O perigo de se saber ler =)
Nosso país é imenso... cheio de pequenas cidades que, apesar de serem muitas vezes desconhecidas, guardam histórias que poderiam nos ajudar a olhar a vida com um outro olhar. É por estas e por outras que na cidade de São Paulo, num bairro bem simples chamado Grécia decorre esta história que agora fará parte de sua leitura.
Jápeto e Clímene, casal de nordestinos que veio viver nesta grande capital, escolheu como recanto uma das pacatas ruas deste bairro.
Enquanto Jápeto se dedicava a trabalhar na prefeitura, ajudando o prefeito Zeus a colocar em ordem a pequena cidade, Clímene se dedicava aos serviços de casa e a fazer faxina pela vizinhança.
Logo chegariam os filhos (Atlas, Menécio, Prometeu e Epimeteu) que haviam ficado com as avós no interior do Ceará, aguardando condições para suas vindas.
Como Atlas e Menécio já estavam com a vida resolvida e trabalho garantido na cidade de sua origem, apenas Prometeu e Epitemeu vieram morar com os pais em São Paulo.
O bairro da Grécia não tinha muitos atrativos, mas, aos poucos, ambos foram descobrindo que poderiam trabalhar pela melhoria de algumas condições básicas do local e resolveram ingressar no Magistério.
Logo após a formação concluir-se, seu pai Jápeto conversou com o prefeito Zeus e conseguiu arrumar vagas para ambos na única escola do pequeno bairro da Grécia que havia acabado de ser inaugurada.
Como tudo era muito novo, o prefeito incubiu os irmãos de organizarem todas as turmas, bem como ensinar aos demais professores como deveria ser a metodologia da escola.
O único problema é que o prefeito havia proibido terminantemente o acesso dos alunos à biblioteca, pois sabia que se os alunos lessem mais tomariam ciência de seus direitos e poderiam questionar certas obrigações que não eram cumpridas pela prefeitura. Para garantir o não acesso, as chaves da biblioteca ficavam guardadas na prefeitura.
Atlas veio do Ceará para assumir as aulas de Geografia, Epitemeu ficou com as aulas de Português e outros educadores foram contratados para as demais matérias.
Como Prometeu tinha uma capacidade muito forte de prever as coisas, o prefeito Zeus resolveu deixá-lo como coordenador pedagógico da unidade.
O tempo passou e um belo dia o coordenador resolveu passar por todas as salas para avaliar o trabalho feito pelos professores e, ao ver os resultados dos alunos em Língua Portuguesa (turma de seu irmão Epitemeu) percebeu que havia um aluno que, por mais que se tentasse, não conseguia aprender as coisas.
O próprio coordenador Prometeu resolveu dar aulas de reforço para o pobre aluno que vivia sujo de barro, pois trabalhava pela manhã na lavoura e vinha a tarde pra escola a fim de garantir uma bolsa que o governo dava as famílias que mantinham seus filhos na escola.
Como todas as salas estavam ocupadas, Prometeu resolve usar a biblioteca para dar suas aulas. Fingindo ir na prefeitura para prestar contas sobre uma verba da merenda escolar, ele consegue pegar a chave na sala do prefeito, fazer uma cópia e devolvê-la no mesmo lugar, sem ser visto por ninguém (assim pensava).
Empolgado por poder voltar a dar aulas, Prometeu começa a oferecer livros para que o pobre aluno lesse em sua casa durante a noite, querendo ajudá-lo a adquirir os conhecimentos que não tinha para acompanhar os demais alunos da turma.
Aos poucos o pobre menino foi tomando ciência de muitas coisas e começou a ter mais consciência social.
Pouco tempo depois, o prefeito Zeus recebe uma intimação de Brasília, pedindo que comparecesse para prestar contas sobre o uso da verba destinada a educação. Como nunca havia recebido nenhuma reclamação em seus mandatos ele fica desconfiado de que o coordenador Prometeu havia desobedecido sua ordem.
Ao comparecer a escola ele observa que os alunos, incentivados pelo aluno que recebera aulas de Prometeu, estão mais cientes de seus direitos e começam a questionar em relação a algumas obras públicas que deveriam ter sido feitas e não foram.
Após olhar as imagens das cãmeras instaladas em seu gabinete e ver que Prometeu havia pego a chave, resolve enviar a escola uma professora para dar aulas de Filosofia, chamada Pandora. Ela havia passado por um treinamento criterioso com todos os aliados de Zeus e deveria dar um jeito dos alunos aceitarem todos os males que haviam na cidade e manterem a esperança de que um dia as coisas melhorariam.
Conforme combinado, as aulas de Filosofia são acrescentadas na escola e, Epitemeu, professor de Português se apaixona pela nova colega de trabalho.
Por mais que o coordenador Prometeu lhe avisasse que a moça não parecia ser boa pra ele, por ter sido enviada pelo prefeito Zeus, sem ao menos fazer concurso público, não houve jeito. Epitemeu caiu nos encantos dela e nem consegue perceber que, aos poucos, ela trazia males para toda a escola que se propagavam pelo pequeno bairro da Grécia.
No final daquele ano letivo, o prefeito Zeus resolveu trocar a coordenação da pequena escola e remanejar o coordenador Prometeu para uma nova unidade que ficava em cima de um enorme morro chamado Caucaso, para onde eram mandados somente os alunos que traziam sérios problemas de conduta.
Durante todo o dia Prometeu sofria bastante subindo a pé o morro num calor insuportável. Somente a noite ele podia descansar e retomar as forças para os sofrimentos do dia seguinte.
Logo o pobre coordenador começou a sofrer de insuportáveis dores no corpo, resultado de cólicas renais, e seu trajeto para a escola ficou ainda mais difícil.
Somente quando o prefeito Hércules assumiu a cidade foi que Prometeu conseguiu ser remanejado novamente para a escola mais próxima de sua casa, mas não como coordenador.
Hoje Prometeu é bibliotecário da escola e guarda como recordação de seu tempo de angústia as pedras que foram retiradas de seu rim, após uma pequena cirurgia.
São histórias como estas do pequeno bairro da Grécia que nos ajudam a perceber que, ainda hoje, o poder da leitura é privado a muitos não por falta de verba, mas por medo do poder que ela gera em seus apreciadores.
Jápeto e Clímene, casal de nordestinos que veio viver nesta grande capital, escolheu como recanto uma das pacatas ruas deste bairro.
Enquanto Jápeto se dedicava a trabalhar na prefeitura, ajudando o prefeito Zeus a colocar em ordem a pequena cidade, Clímene se dedicava aos serviços de casa e a fazer faxina pela vizinhança.
Logo chegariam os filhos (Atlas, Menécio, Prometeu e Epimeteu) que haviam ficado com as avós no interior do Ceará, aguardando condições para suas vindas.
Como Atlas e Menécio já estavam com a vida resolvida e trabalho garantido na cidade de sua origem, apenas Prometeu e Epitemeu vieram morar com os pais em São Paulo.
O bairro da Grécia não tinha muitos atrativos, mas, aos poucos, ambos foram descobrindo que poderiam trabalhar pela melhoria de algumas condições básicas do local e resolveram ingressar no Magistério.
Logo após a formação concluir-se, seu pai Jápeto conversou com o prefeito Zeus e conseguiu arrumar vagas para ambos na única escola do pequeno bairro da Grécia que havia acabado de ser inaugurada.
Como tudo era muito novo, o prefeito incubiu os irmãos de organizarem todas as turmas, bem como ensinar aos demais professores como deveria ser a metodologia da escola.
O único problema é que o prefeito havia proibido terminantemente o acesso dos alunos à biblioteca, pois sabia que se os alunos lessem mais tomariam ciência de seus direitos e poderiam questionar certas obrigações que não eram cumpridas pela prefeitura. Para garantir o não acesso, as chaves da biblioteca ficavam guardadas na prefeitura.
Atlas veio do Ceará para assumir as aulas de Geografia, Epitemeu ficou com as aulas de Português e outros educadores foram contratados para as demais matérias.
Como Prometeu tinha uma capacidade muito forte de prever as coisas, o prefeito Zeus resolveu deixá-lo como coordenador pedagógico da unidade.
O tempo passou e um belo dia o coordenador resolveu passar por todas as salas para avaliar o trabalho feito pelos professores e, ao ver os resultados dos alunos em Língua Portuguesa (turma de seu irmão Epitemeu) percebeu que havia um aluno que, por mais que se tentasse, não conseguia aprender as coisas.
O próprio coordenador Prometeu resolveu dar aulas de reforço para o pobre aluno que vivia sujo de barro, pois trabalhava pela manhã na lavoura e vinha a tarde pra escola a fim de garantir uma bolsa que o governo dava as famílias que mantinham seus filhos na escola.
Como todas as salas estavam ocupadas, Prometeu resolve usar a biblioteca para dar suas aulas. Fingindo ir na prefeitura para prestar contas sobre uma verba da merenda escolar, ele consegue pegar a chave na sala do prefeito, fazer uma cópia e devolvê-la no mesmo lugar, sem ser visto por ninguém (assim pensava).
Empolgado por poder voltar a dar aulas, Prometeu começa a oferecer livros para que o pobre aluno lesse em sua casa durante a noite, querendo ajudá-lo a adquirir os conhecimentos que não tinha para acompanhar os demais alunos da turma.
Aos poucos o pobre menino foi tomando ciência de muitas coisas e começou a ter mais consciência social.
Pouco tempo depois, o prefeito Zeus recebe uma intimação de Brasília, pedindo que comparecesse para prestar contas sobre o uso da verba destinada a educação. Como nunca havia recebido nenhuma reclamação em seus mandatos ele fica desconfiado de que o coordenador Prometeu havia desobedecido sua ordem.
Ao comparecer a escola ele observa que os alunos, incentivados pelo aluno que recebera aulas de Prometeu, estão mais cientes de seus direitos e começam a questionar em relação a algumas obras públicas que deveriam ter sido feitas e não foram.
Após olhar as imagens das cãmeras instaladas em seu gabinete e ver que Prometeu havia pego a chave, resolve enviar a escola uma professora para dar aulas de Filosofia, chamada Pandora. Ela havia passado por um treinamento criterioso com todos os aliados de Zeus e deveria dar um jeito dos alunos aceitarem todos os males que haviam na cidade e manterem a esperança de que um dia as coisas melhorariam.
Conforme combinado, as aulas de Filosofia são acrescentadas na escola e, Epitemeu, professor de Português se apaixona pela nova colega de trabalho.
Por mais que o coordenador Prometeu lhe avisasse que a moça não parecia ser boa pra ele, por ter sido enviada pelo prefeito Zeus, sem ao menos fazer concurso público, não houve jeito. Epitemeu caiu nos encantos dela e nem consegue perceber que, aos poucos, ela trazia males para toda a escola que se propagavam pelo pequeno bairro da Grécia.
No final daquele ano letivo, o prefeito Zeus resolveu trocar a coordenação da pequena escola e remanejar o coordenador Prometeu para uma nova unidade que ficava em cima de um enorme morro chamado Caucaso, para onde eram mandados somente os alunos que traziam sérios problemas de conduta.
Durante todo o dia Prometeu sofria bastante subindo a pé o morro num calor insuportável. Somente a noite ele podia descansar e retomar as forças para os sofrimentos do dia seguinte.
Logo o pobre coordenador começou a sofrer de insuportáveis dores no corpo, resultado de cólicas renais, e seu trajeto para a escola ficou ainda mais difícil.
Somente quando o prefeito Hércules assumiu a cidade foi que Prometeu conseguiu ser remanejado novamente para a escola mais próxima de sua casa, mas não como coordenador.
Hoje Prometeu é bibliotecário da escola e guarda como recordação de seu tempo de angústia as pedras que foram retiradas de seu rim, após uma pequena cirurgia.
São histórias como estas do pequeno bairro da Grécia que nos ajudam a perceber que, ainda hoje, o poder da leitura é privado a muitos não por falta de verba, mas por medo do poder que ela gera em seus apreciadores.
Sora Patyy, a Isabella Carrasco, Isabella Molina e Nicolee Gonçalves (7°A) TE AMAM MUIITO! VC É A MELHOR PROFESSORA DE TDOSOS TEMPOSS!
ResponderExcluirLINDA, ALEGREE, FELIIZ, E MUITO INTELIGENTEE!
TDOS AS SUAS QUALIDADES NAO CABERIAAM AQUII, UMA PALAVRA PRA TE RESUMIIR É: PERFEITAA!
VAMOS SENTIR A SUA FALTA NAS FÉÉRIAS! BEIJOOS SORA, NÓS TE AMAMOOS!
Isabella Carrasco, Isabella Molina e Nicole Gonçalvees!
Para: THE BEST TEACHER OF THE WORLD!
obs: pra lembrar de vc vamos ouvii RESTART E ROSAS DE SARON! HAHA' S2
O blog esta completamente perfeito!
Nós te amamos D+++